“RIO – No dia em que a tocha olímpica foi acesa em Olímpia, na Grécia, a cidade que sediará os Jogos este ano viveu uma tragédia. Com o impacto das ondas, um trecho da Ciclovia Tim Maia, em São Conrado, inaugurada há apenas três meses, desabou, matando pelo menos duas pessoas. Para especialistas, a obra não levou em conta o risco de ressacas.”
“Já para Manoel Lapa, coordenador da Câmara de Engenharia Civil do Crea-RJ, uma estrutura de aço poderia ter reforçado a fixação da pista à viga. No jargão da engenharia, a manobra é chamada de “ancoragem”. É uma espécie de parafuso de aço gigante, que uniria as duas estruturas, prendendo-as. Lapa ressalta que nem as vigas nem a tábua da ciclovia quebraram. O que falhou, portanto, foi a ligação entre elas.
— A pista precisaria segurar no pilar para que não soltasse. Não poderia estar simplesmente apoiada — diz ele.
Segundo o engenheiro, em obras como a da ciclovia, é preciso levar em conta o risco de ressacas. Para isso, em geral, os responsáveis preparam a construção para resistir à maior onda registrada em 50 anos, a chamada “onda de projeto”.
— Se não foi levado em conta, deveria ter sido levado — observa Lapa.”
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/a-ciclovia-da-morte-1-19143176#ixzz4CJ9AHgoE
Deixe um comentário